Eu sei que é longo.
Mas a temática assim o exigia. E ainda faltaram alguns aspectos.
(publicado na edição de hoje - 28.09.06 - do Diário de Aveiro).
Mas a temática assim o exigia. E ainda faltaram alguns aspectos.
(publicado na edição de hoje - 28.09.06 - do Diário de Aveiro).
Post-its e Retratos
Contributo para uma mobilidade – A revolução.
Apesar de se celebrar desde 2001 e hoje já num número considerável de cidades lusas, o Dia Sem Carros na Cidade, contraditoriamente continua, ano após ano, a diminuir o número de utentes nos transportes colectivos e a aumentar o consequente volume do tráfego do automóvel particular.
Apesar do assinalar cíclico da causa, a política pública de mobilidade urbana no nosso país não se consegue desprender da supremacia de um único modo de transporte que é o automóvel, com os efeitos negativos para os seres humanos (segurança e qualidade de vida).
Para muitos usar automóvel para ir para o trabalho, ao cinema ou ao teatro tornou-se mais que uma necessidade um hábito. Ou melhor um vício. É indiscutível a comodidade que o automóvel traz a quem viaja nele.
Mas será ainda, nos dias de hoje, sustentável tal comportamento massificado.
As políticas de implementação de uma verdadeira mobilidade urbana, deveriam encarar o espaço urbano e o tempo como bens fundamentais e não supríveis, consentindo que os serviços públicos de transporte respondessem a um conjunto de necessidades de deslocações dos cidadãos, para suster a ruína da qualidade de vida nas cidades, por mais pequenas que elas sejam.
É urgente que sejam implementadas medidas de restrição ou proibição do uso automóvel como instrumento de gestão da mobilidade, reduzindo o efeito negativo sobre as cidades, o espaço e o meio ambiente. No fundo que seja garante da qualidade de vida e previna a saúde pública.
Como exemplo, os catalizadores que tecnicamente devem reduzir em cerca de trinta vezes o nível de monóxido de carbono dos carros – com relação directa com os problemas cardíacos e respiratórios – equipam apenas 10% dos carros em circulação no mundo.
Mas a ruína das cidades aplicada pelo automóvel, não se reduz apenas ao seu impacte ambiental.
A qualidade de vida associada à acessibilidade mobilidade e ao ordenamento urbano são factores, eventualmente, mais relevantes.
Na relação entre os sectores do vigor urbano, como as zonas habitacionais, a área laboral, o ensino, o lazer, o comércio, a mobilidade adquire um relevo primaz como um elemento de conexão, sem a qual se tornaria impossível o desenvolvimento sustentável de uma cidade ou região.
Por um lado, as movimentações das pessoas e mercadorias, influência os aspectos sociais e económicos do desenvolvimento urbano. Por outro lado, as necessidades dessas mesmas deslocações, é definida pela localização geográfica das várias actividades das cidades.
Deste modo, resulta que a mobilidade é, ao mesmo tempo, a causa e o efeito da sustentabilidade económico-social, da expansão urbana e da distribuição geográfica das actividades.
Então que sustentabilidade para uma mobilidade que confira um desenvolvimento integrado e uma qualidade de vida que devolva a cidade aos cidadãos?!
O Peão.
O sistema viário é composto, por passeios destinados aos peões e de estradas/ruas destinadas aos veículos.
Deve ser assumida a implementação de passeios nas vias de grande movimentação pedonais – em áreas centrais, áreas habitacionais de dimensão considerável e em áreas de lazer.
No restante sistema viário devem ser promovidas medidas de moderação do volume de tráfego e da velocidade de circulação, através, por exemplo, de ampliações, avanços e travessias de passeios sobre as vias dos automóveis.
Urbanismo.
A adopção de políticas de ordenamento do território que promovam o reordenamento dos espaços e das actividades urbanas, de forma a reduzir as necessidades de deslocação motorizada e seus custos inerentes, permitindo a descentralização, associada à diversidade, das actividades económicas, sociais e culturais no espaço urbano e não estimular o “zoneamento” de especialização.
Por outro lado, sendo necessária a deslocação, dar prioridade ao transporte colectivo sobre o individual, destinando ao primeiro espaços próprios, através da definição de corredores e faixas exclusivas, semaforização controlada e áreas destinadas à integração dos diferentes modos de transporte (intermodalidades).
Partindo da cada vez mais comum opção dos cidadãos de “fugir” das cidades, prever na expansão das áreas urbanas a implantação de um projecto viário integrado com as redes de transporte público existentes.
Espaços pedonais e estacionamento sobretaxado, diferenciado geograficamente e em função da sua proximidade com o centro urbano, e cujos recursos sejam destinados à melhoria do transporte público.
O Transporte Colectivo.
As medidas e políticas a adoptar fazem pender o seu sucesso da credibilidade e da adesão dos cidadãos à alteração dos seus hábitos e modos de vida. Esta alteração passa, essencialmente, pela sustentabilidade e promoção do uso do transporte colectivo.
Um transporte colectivo que promova a inclusão social, através da redução dos custos de transporte e tarifários diferenciados para sectores economicamente menos favorecidos.
Para que o transporte público seja uma opção clara para o cidadão, a sua eficiência e qualidade terá de ser uma prioridade, resultando numa adaptação social com ganhos evidentes.
Uma das vertentes da eficiência é o tempo de percurso que só poderá ser conseguido através de vias exclusivas para o uso do transporte colectivo permanentes ou em determinados horários, o encerramento parcial e temporal do acesso a áreas centrais e vitais da actividade urbana e o estímulo ao uso de tecnologia viária, permitindo melhores acessibilidades.
Igualmente relevante, numa realidade de movimentações que “obrigam” a vários sistemas de transporte, é a necessidade de se adoptar a intermodalidade (associando a ela o próprio automóvel), com áreas de estacionamento em parques periféricos, tarifas integradas e uma óbvia gestão unificada – trânsito e transporte público.
Uma nova cultura de mobilidade
Esta é uma nova realidade. Por mais acções que se façam, com mais ou menos impacto, a consciencialização pública, a alteração de modos e hábitos, através de um educação para a mobilidade é o factor primário para o sucesso de um melhor urbanismo e uma cidade mais desenvolvida.
A convivência e partilha de um espaço público comum na circulação urbana, dando prioridade aos modos de transporte colectivo, a pé e de bicicleta, em relação ao automóvel particular. Pela promoção da paz e cidadania no trânsito.
O que para muitos ainda é tabu, a qualidade de vida é fundamental para a sobrevivência de uma cultura e socialização urbanas. Deste modo é fundamental a promoção do desenvolvimento das cidades através de um conceito de transporte sustentável e ecológico, que faça uso das energias alternativas e renováveis, como o gás natural ou o biodisel.
Por outro lado, dando lugar à pluralidade e liberdade de opções, bem como à responsabilização colectiva, deverão ser adoptadas medidas e políticas claras, através de uma incisiva regulamentação do estacionamento. Com restrições ao uso do espaço disponível para estacionar, um aumento das áreas pedonais, restritas ao transporte colectivo e às bicicletas. Através de uma tarifação diferenciada e crescente para áreas cuja procura é superior à oferta e uma redução na oferta de estacionamento junto aos locais de trabalho.
Por fim, para atenuar o problema da mobilidade e da sua sustentação, reduzir a questão a um mero combate ao automóvel, é redutora e perigosa, bem como o “copy and paste” de realidades estrangeiras que não são minimamente conciliáveis com as nacionais, principalmente as culturais e sociais.
Não basta eliminar o automóvel quando não existem alternativas e estruturas complementares e integradas de transporte e de acessibilidade.
Nas grandes cidades, o espaço necessário para circular, estacionar, vender ou manter veículos, situa-se entre os 60% e os 70% do espaço urbano (segundo vários conceitos e especialistas).
Pouco a pouco as vias de circulação vão-se apropriando do espaço urbano. Os passeios, praças, espaços verdes e locais históricos vão cedendo lugar às ruas, avenidas e estacionamentos.
A educação é o principal elemento transformador da cidadania.
Esta deve-se voltar para uma educação na mobilidade que promova uma revolução de atitudes.
Contributo para uma mobilidade – A revolução.
Apesar de se celebrar desde 2001 e hoje já num número considerável de cidades lusas, o Dia Sem Carros na Cidade, contraditoriamente continua, ano após ano, a diminuir o número de utentes nos transportes colectivos e a aumentar o consequente volume do tráfego do automóvel particular.
Apesar do assinalar cíclico da causa, a política pública de mobilidade urbana no nosso país não se consegue desprender da supremacia de um único modo de transporte que é o automóvel, com os efeitos negativos para os seres humanos (segurança e qualidade de vida).
Para muitos usar automóvel para ir para o trabalho, ao cinema ou ao teatro tornou-se mais que uma necessidade um hábito. Ou melhor um vício. É indiscutível a comodidade que o automóvel traz a quem viaja nele.
Mas será ainda, nos dias de hoje, sustentável tal comportamento massificado.
As políticas de implementação de uma verdadeira mobilidade urbana, deveriam encarar o espaço urbano e o tempo como bens fundamentais e não supríveis, consentindo que os serviços públicos de transporte respondessem a um conjunto de necessidades de deslocações dos cidadãos, para suster a ruína da qualidade de vida nas cidades, por mais pequenas que elas sejam.
É urgente que sejam implementadas medidas de restrição ou proibição do uso automóvel como instrumento de gestão da mobilidade, reduzindo o efeito negativo sobre as cidades, o espaço e o meio ambiente. No fundo que seja garante da qualidade de vida e previna a saúde pública.
Como exemplo, os catalizadores que tecnicamente devem reduzir em cerca de trinta vezes o nível de monóxido de carbono dos carros – com relação directa com os problemas cardíacos e respiratórios – equipam apenas 10% dos carros em circulação no mundo.
Mas a ruína das cidades aplicada pelo automóvel, não se reduz apenas ao seu impacte ambiental.
A qualidade de vida associada à acessibilidade mobilidade e ao ordenamento urbano são factores, eventualmente, mais relevantes.
Na relação entre os sectores do vigor urbano, como as zonas habitacionais, a área laboral, o ensino, o lazer, o comércio, a mobilidade adquire um relevo primaz como um elemento de conexão, sem a qual se tornaria impossível o desenvolvimento sustentável de uma cidade ou região.
Por um lado, as movimentações das pessoas e mercadorias, influência os aspectos sociais e económicos do desenvolvimento urbano. Por outro lado, as necessidades dessas mesmas deslocações, é definida pela localização geográfica das várias actividades das cidades.
Deste modo, resulta que a mobilidade é, ao mesmo tempo, a causa e o efeito da sustentabilidade económico-social, da expansão urbana e da distribuição geográfica das actividades.
Então que sustentabilidade para uma mobilidade que confira um desenvolvimento integrado e uma qualidade de vida que devolva a cidade aos cidadãos?!
O Peão.
O sistema viário é composto, por passeios destinados aos peões e de estradas/ruas destinadas aos veículos.
Deve ser assumida a implementação de passeios nas vias de grande movimentação pedonais – em áreas centrais, áreas habitacionais de dimensão considerável e em áreas de lazer.
No restante sistema viário devem ser promovidas medidas de moderação do volume de tráfego e da velocidade de circulação, através, por exemplo, de ampliações, avanços e travessias de passeios sobre as vias dos automóveis.
Urbanismo.
A adopção de políticas de ordenamento do território que promovam o reordenamento dos espaços e das actividades urbanas, de forma a reduzir as necessidades de deslocação motorizada e seus custos inerentes, permitindo a descentralização, associada à diversidade, das actividades económicas, sociais e culturais no espaço urbano e não estimular o “zoneamento” de especialização.
Por outro lado, sendo necessária a deslocação, dar prioridade ao transporte colectivo sobre o individual, destinando ao primeiro espaços próprios, através da definição de corredores e faixas exclusivas, semaforização controlada e áreas destinadas à integração dos diferentes modos de transporte (intermodalidades).
Partindo da cada vez mais comum opção dos cidadãos de “fugir” das cidades, prever na expansão das áreas urbanas a implantação de um projecto viário integrado com as redes de transporte público existentes.
Espaços pedonais e estacionamento sobretaxado, diferenciado geograficamente e em função da sua proximidade com o centro urbano, e cujos recursos sejam destinados à melhoria do transporte público.
O Transporte Colectivo.
As medidas e políticas a adoptar fazem pender o seu sucesso da credibilidade e da adesão dos cidadãos à alteração dos seus hábitos e modos de vida. Esta alteração passa, essencialmente, pela sustentabilidade e promoção do uso do transporte colectivo.
Um transporte colectivo que promova a inclusão social, através da redução dos custos de transporte e tarifários diferenciados para sectores economicamente menos favorecidos.
Para que o transporte público seja uma opção clara para o cidadão, a sua eficiência e qualidade terá de ser uma prioridade, resultando numa adaptação social com ganhos evidentes.
Uma das vertentes da eficiência é o tempo de percurso que só poderá ser conseguido através de vias exclusivas para o uso do transporte colectivo permanentes ou em determinados horários, o encerramento parcial e temporal do acesso a áreas centrais e vitais da actividade urbana e o estímulo ao uso de tecnologia viária, permitindo melhores acessibilidades.
Igualmente relevante, numa realidade de movimentações que “obrigam” a vários sistemas de transporte, é a necessidade de se adoptar a intermodalidade (associando a ela o próprio automóvel), com áreas de estacionamento em parques periféricos, tarifas integradas e uma óbvia gestão unificada – trânsito e transporte público.
Uma nova cultura de mobilidade
Esta é uma nova realidade. Por mais acções que se façam, com mais ou menos impacto, a consciencialização pública, a alteração de modos e hábitos, através de um educação para a mobilidade é o factor primário para o sucesso de um melhor urbanismo e uma cidade mais desenvolvida.
A convivência e partilha de um espaço público comum na circulação urbana, dando prioridade aos modos de transporte colectivo, a pé e de bicicleta, em relação ao automóvel particular. Pela promoção da paz e cidadania no trânsito.
O que para muitos ainda é tabu, a qualidade de vida é fundamental para a sobrevivência de uma cultura e socialização urbanas. Deste modo é fundamental a promoção do desenvolvimento das cidades através de um conceito de transporte sustentável e ecológico, que faça uso das energias alternativas e renováveis, como o gás natural ou o biodisel.
Por outro lado, dando lugar à pluralidade e liberdade de opções, bem como à responsabilização colectiva, deverão ser adoptadas medidas e políticas claras, através de uma incisiva regulamentação do estacionamento. Com restrições ao uso do espaço disponível para estacionar, um aumento das áreas pedonais, restritas ao transporte colectivo e às bicicletas. Através de uma tarifação diferenciada e crescente para áreas cuja procura é superior à oferta e uma redução na oferta de estacionamento junto aos locais de trabalho.
Por fim, para atenuar o problema da mobilidade e da sua sustentação, reduzir a questão a um mero combate ao automóvel, é redutora e perigosa, bem como o “copy and paste” de realidades estrangeiras que não são minimamente conciliáveis com as nacionais, principalmente as culturais e sociais.
Não basta eliminar o automóvel quando não existem alternativas e estruturas complementares e integradas de transporte e de acessibilidade.
Nas grandes cidades, o espaço necessário para circular, estacionar, vender ou manter veículos, situa-se entre os 60% e os 70% do espaço urbano (segundo vários conceitos e especialistas).
Pouco a pouco as vias de circulação vão-se apropriando do espaço urbano. Os passeios, praças, espaços verdes e locais históricos vão cedendo lugar às ruas, avenidas e estacionamentos.
A educação é o principal elemento transformador da cidadania.
Esta deve-se voltar para uma educação na mobilidade que promova uma revolução de atitudes.
4 comentários:
Em Portugal, estas coisas – transporte público - são habitualmente encorajadas através de proibições, portagens, novas taxas, aumento das existentes…, em poucas palavras, desmobiliza-se o cidadão de se deslocar em automóvel pela impossibilidade de o pagar.
Na verdade, creio que o verdadeiro problema é a qualidade do transporte colectivo. Quem já circulou nos comboios da linha de Sintra, percebe. O viajar em pé, dependurado nas portas, assaltado e espancado, são coisas normais e habituais. Alternativa…, o IC 19 que em hora de ponta se torna o maior parque de estacionamento da Europa.
Por aqui, as coisas não são melhores. De Canelas a Estarreja ou Aveiro, creio que há comboios de hora a hora, E depois, dentro das cidades?
Mobilidade o quê?
Cpts
Viva Miguel:
Esta problemática vai ser a próxima ideia que vou sugerir ao actual presidente da câmara municipal que se vê a braços com dificuldades financeiras.
E mata "dois coelhos duma cajadada".
Subsidia-se e promove a melhoria do meio ambiente.
Solução: uma taxa para entrar no centro da cidade de Aveiro a partir de um perímetro a determinar.
Dúvidas? Faça-se um referendo municipal e decidam os aveirenses.
Um abraço,
Até o J. Alberto já está contaminado; uma taxa para entrar em Aveiro?
Farei o possível para não a pagar e quem perde é a própria cidade e o seu comércio.
Os caça níqueis - ou parquímetros - espalhados por tudo o que é sítio, não são eles já uma taxa?
Como digo; o único método conhecido em portugal, é o da taxa.
Falta-me a paciência.
Cpts
Meus caros amigos
Ponto de Ordem à mesa.
A mobilidade deve ser encarada como algo abrangente, muito vasto, que implica sectores como o trânsito, os transportes, o ambiente, o urbanismo, tec.
Envolve igualmente situações económicas fortes e, parece-me mais complicado de gerir, mentalidades e culturas, essencialmente maus hábito enraízados.
Não nos podemos esquecer também que, para além dos aspectos técnicos, esta questão envolve essencialmente decisões políticas fortes e coerentes, muitas vezes impopulares, mas acima de tudo decisões políticas integradas e não acções avulsas e dispersas.
As três situações que os meus caros inunciaram (entre muitas que vos assolam de certeza o espírito)são um aspecto importante na abordagem da mobilidade e acessibilidade.
Meus caros. Os transportes públicas são, em portugal, uma realidade económico-social e até cultural nada prestigiante e pouco sustentada e protegida. Só os utiliza, nomeadamente o transporte público urbano, quem tem recursos diminutos ou quem não tem alternativa de deslocação. Isto é, só anda de autocarro, por exemplo, não quem quer, mas quem precisa.
É evidente e concordo perfeitamente, que um dos aspectos que se deve ter em conta para contratriar esta realidade é tornar os transportes públicos acessíveis, eficazes, comódos e atraentes, para que possam cativar utentes e serem uma alternativa à mobilidade dos cidadãos eficaz e inovadora.
Quanto à taxação de acesso condicionada a algumas zonas urbanas, por exemplo, históricas ou de uma densidade elevada ou onde a poluição atmosférica e sonora é excessiva e nociva é algo que já se faz por alguns países dessa europa fora e com benfícios e devidendos comprovados (apesar das polémicas). Exemplo: Londres.
Quanto aos parquímetros, o léxico taxa, poderá ter um significado menos "acizentado". Digamos que se fundamenta na co-responsabilidade colectiva, do utilizador pagador do bem comum, que não pode nem deve ser "propriedade" de ninguém, mas sim para uso de todos, através do princípio da rotatividade e da gestão racional do trânsito e estacionamento.
Cumprimentos
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