Publicado na edição de hoje (02.08.06) do Diário de Aveiro.
Post-its e Retratos
(re)Baptizar Aveiro
O nome é algo que nos acompanha para a vida inteira.
Excepcionalmente alterado, identifica-nos como pessoas, com personalidade própria e, embora repetível, distingue a unicidade de cada indivíduo.
Há por isso uma entidade própria em cada nome.
Um nome pode ser sonante, invulgar, vulgar mas característico, engraçado, embaraçoso, etc.
Mas é sempre identificativo e pessoal.
Daí que a sua escolha seja tida em consideráveis deambulações criativas dos progenitores, familiares no caso de nome pessoal e associados ou empresários caso se trate de uma actividade associativa ou comercial.
Portanto, cuidadosamente escolhido para identificar e dignificar objectivamente o seu destinatário.
É conhecida a intenção da Direcção da Região de Turismo da Rota da Luz de alterar a sua denominação, conforme notícia no Diário de Aveiro de 30 de Julho de 2006.
De facto nunca percebi porque “carga de água” algumas regiões de turismo (e não são assim tão poucas) utilizam esta nomenclatura imperceptível para quem necessita de saber onde passear, fazer férias, se divertir e descansar. Para além de conhecer e contactar com outras realidades sociais e culturais.
Para quem necessita de identificar uma região turística, que deseja conhecer pela curiosidade gerada pela divulgação oral ou pelos meios de comunicação e de marketing, nada mais enigmático e confrangedor do que não existir uma relação óbvia e directa entre o nome da região de turismo e a zona que pretende visitar.
Ele é a "Rota da Luz" - "Costa do Sol" - "Costa Verde" – “dos Templários” – “Planície Dourada” – “do Oeste” e “do Nordeste”, etc. etc.
Como já aqui referi, aquando da publicação do artigo “Pensar Aveiro IV – Marcar um claro centralismo.”, parece-me extremamente importante para a centralização, desenvolvimento e posicionamento estratégico da Região de Aveiro/GAMA, a sua sustentabilidade turística.
É uma das nossas inquestionáveis riquezas que temos obviamente que desenvolver, comercializar e estruturar.
Portanto, parece-me aceitável que a actual direcção da Rota da Luz, perdão, da Região de Turismo da Rota da Luz, queira alterar a sua denominação, por forma a identificar e melhor enquadrar este importante organismo na sua localização e contexto geográficos.
A Região de Aveiro (como um todo) tem que ser uma "marca" que venda.
Tem de se posicionar estrategicamente no turismo nacional.
Temos Mar, Rio, Ria, Serra, Sol e somos acolhedores.
Temos o Sal, os Moliceiros, os Ovos Moles, o Pão-de-Ló de Ovar, os Vinhos da Bairrada, O Peixe e a Carne, condições naturais excepcionais para o desporto e para o lazer e somos, geograficamente centrais e com excelentes acessibilidades.
Temos que ser competitivos, qualificados e inovadores turisticamente, para sermos atractivos.
Este é pois um processo em que a inter-municipalidade e o conjugar de esforços deveria ser uma realidade.
O turismo na região de Aveiro tem que ser encarado como um potencialidade para o seu desenvolvimento económico, social e cultural.
Segundo a notícia do Diário de Aveiro, estão, para já, duas propostas de alteração da denominação da Região de Turismo: "Região de Turismo de Aveiro" e "Região de Turismo da Ria de Aveiro".
Pessoalmente e pelas convicções descritas, entendo que a denominação "Região de Turismo de Aveiro" é mais coerente com a oferta turística que a Região tem para dar: náutica (ria – mar e rio, por exemplo o Poço de Santiago), balnear (praias marítimas e fluviais, como por exemplo Pessegueiro do Vouga), rural (Vale de Cambra – Sever do Vouga e a ruralidade de Vagos), ecoturismo (Dunas de S. Jacinto) e aventura (as serras), natural e paisagístico, cultural e gastronómico.
Ou seja, muito para além da Ria: o mar - a serra, o rio e a ria, como um todo, congregando as diversidades culturais, sociais, económicas e geográficas dos municípios que compõem a região.
Até poderíamos ir mais longe e, eventualmente, tentar algo do género: TuriAMA - Turismo da Área Metropolitana de Aveiro.Que o turismo desenvolva a região e se rebaptize de projectos, de valores e de vontades.
Post-its e Retratos
(re)Baptizar Aveiro
O nome é algo que nos acompanha para a vida inteira.
Excepcionalmente alterado, identifica-nos como pessoas, com personalidade própria e, embora repetível, distingue a unicidade de cada indivíduo.
Há por isso uma entidade própria em cada nome.
Um nome pode ser sonante, invulgar, vulgar mas característico, engraçado, embaraçoso, etc.
Mas é sempre identificativo e pessoal.
Daí que a sua escolha seja tida em consideráveis deambulações criativas dos progenitores, familiares no caso de nome pessoal e associados ou empresários caso se trate de uma actividade associativa ou comercial.
Portanto, cuidadosamente escolhido para identificar e dignificar objectivamente o seu destinatário.
É conhecida a intenção da Direcção da Região de Turismo da Rota da Luz de alterar a sua denominação, conforme notícia no Diário de Aveiro de 30 de Julho de 2006.
De facto nunca percebi porque “carga de água” algumas regiões de turismo (e não são assim tão poucas) utilizam esta nomenclatura imperceptível para quem necessita de saber onde passear, fazer férias, se divertir e descansar. Para além de conhecer e contactar com outras realidades sociais e culturais.
Para quem necessita de identificar uma região turística, que deseja conhecer pela curiosidade gerada pela divulgação oral ou pelos meios de comunicação e de marketing, nada mais enigmático e confrangedor do que não existir uma relação óbvia e directa entre o nome da região de turismo e a zona que pretende visitar.
Ele é a "Rota da Luz" - "Costa do Sol" - "Costa Verde" – “dos Templários” – “Planície Dourada” – “do Oeste” e “do Nordeste”, etc. etc.
Como já aqui referi, aquando da publicação do artigo “Pensar Aveiro IV – Marcar um claro centralismo.”, parece-me extremamente importante para a centralização, desenvolvimento e posicionamento estratégico da Região de Aveiro/GAMA, a sua sustentabilidade turística.
É uma das nossas inquestionáveis riquezas que temos obviamente que desenvolver, comercializar e estruturar.
Portanto, parece-me aceitável que a actual direcção da Rota da Luz, perdão, da Região de Turismo da Rota da Luz, queira alterar a sua denominação, por forma a identificar e melhor enquadrar este importante organismo na sua localização e contexto geográficos.
A Região de Aveiro (como um todo) tem que ser uma "marca" que venda.
Tem de se posicionar estrategicamente no turismo nacional.
Temos Mar, Rio, Ria, Serra, Sol e somos acolhedores.
Temos o Sal, os Moliceiros, os Ovos Moles, o Pão-de-Ló de Ovar, os Vinhos da Bairrada, O Peixe e a Carne, condições naturais excepcionais para o desporto e para o lazer e somos, geograficamente centrais e com excelentes acessibilidades.
Temos que ser competitivos, qualificados e inovadores turisticamente, para sermos atractivos.
Este é pois um processo em que a inter-municipalidade e o conjugar de esforços deveria ser uma realidade.
O turismo na região de Aveiro tem que ser encarado como um potencialidade para o seu desenvolvimento económico, social e cultural.
Segundo a notícia do Diário de Aveiro, estão, para já, duas propostas de alteração da denominação da Região de Turismo: "Região de Turismo de Aveiro" e "Região de Turismo da Ria de Aveiro".
Pessoalmente e pelas convicções descritas, entendo que a denominação "Região de Turismo de Aveiro" é mais coerente com a oferta turística que a Região tem para dar: náutica (ria – mar e rio, por exemplo o Poço de Santiago), balnear (praias marítimas e fluviais, como por exemplo Pessegueiro do Vouga), rural (Vale de Cambra – Sever do Vouga e a ruralidade de Vagos), ecoturismo (Dunas de S. Jacinto) e aventura (as serras), natural e paisagístico, cultural e gastronómico.
Ou seja, muito para além da Ria: o mar - a serra, o rio e a ria, como um todo, congregando as diversidades culturais, sociais, económicas e geográficas dos municípios que compõem a região.
Até poderíamos ir mais longe e, eventualmente, tentar algo do género: TuriAMA - Turismo da Área Metropolitana de Aveiro.Que o turismo desenvolva a região e se rebaptize de projectos, de valores e de vontades.
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