Ainda a propósito da tão falada falta de quórum pascal na Assembleia da República.
Muitas vozes se levantaram minimizando o indesculpável acto da maioria dos deputados.
Para além daquelas que, legalmente, “justificam” esta falta de sentido de estado, como por exemplo o “apropriado” trabalho/missão político, houve quem (Vasco Pulido Valente e Paulo Portas) justificasse tal triste figura, com a ausência de importância e relevo parlamentar que um deputado eleito democraticamente pelo povo e pelo respectivo distrito eleitoral tem no hemiciclo, para além de dizer sim, não ou talvez, conforme indicação política superior do partido ou dos responsáveis da bancada.
E fora uma ou outra comissão parlamentar (que não chega para todos), na maioria dos casos, em 4 anos de “árduo trabalho presencial”, nem uma “faladura” à nação.
Esta é uma realidade que todos conhecemos após cada acto eleitoral. Votamos claramente num partido, sem termos a noção que elegemos pessoas para nos representarem directamente, das quais nem o nome sabemos, quanto mais quem são, o que fazem e o que valem.
Para além disso sabemos que valem muitos euros ao erário público e engrossam demasiado a despesa pública, conforme a OCDE também já observou.
E depois ficamos demasiadamente espantados com o “fosso” e o descrédito político que existem entre a política e o comum dos mortais.
Porque ninguém se lembrou de reduzir o número de deputados.
Ninguém se lembrou de valorizar o seu papel, de permitir um aumento de produtividade legislativa e reguladora nas diversas comissões.
Ninguém se lembrou de criar mais e melhores condições intervenientes para todos os deputados, minimizando o seu carácter de “mais um”.
E não venham com a conversa do funcionalismo público, das pontes que muita gente faz, porque muitos outros (como eu) trabalharam.
Para um órgão da nação, que deveria servir de exemplo em todos os aspectos da vida sócio-económica, cultural e política de Portugal, já que regulamenta e legisla sobre todo os seus quadrantes, nem se deveria dar ao triste fado da assinatura de ponto. Por dever cívico, deveria estar presente. Ponto final.
Qualquer dia ainda veremos o Prof. Cavaco Silva a “passar” o seu cartão de ponto electrónico junto à guarita de entrada do Palácio de Belém, ou o Eng. José Sócrates a preencher um impresso de “dispensa” para poder ir a uma consulta médica.
Haja decoro. Erraram! Não é a primeira vez… e deveriam pedir desculpa ao País, encontrando forma mais correcta de estar no “leme” da nação.
Muitas vozes se levantaram minimizando o indesculpável acto da maioria dos deputados.
Para além daquelas que, legalmente, “justificam” esta falta de sentido de estado, como por exemplo o “apropriado” trabalho/missão político, houve quem (Vasco Pulido Valente e Paulo Portas) justificasse tal triste figura, com a ausência de importância e relevo parlamentar que um deputado eleito democraticamente pelo povo e pelo respectivo distrito eleitoral tem no hemiciclo, para além de dizer sim, não ou talvez, conforme indicação política superior do partido ou dos responsáveis da bancada.
E fora uma ou outra comissão parlamentar (que não chega para todos), na maioria dos casos, em 4 anos de “árduo trabalho presencial”, nem uma “faladura” à nação.
Esta é uma realidade que todos conhecemos após cada acto eleitoral. Votamos claramente num partido, sem termos a noção que elegemos pessoas para nos representarem directamente, das quais nem o nome sabemos, quanto mais quem são, o que fazem e o que valem.
Para além disso sabemos que valem muitos euros ao erário público e engrossam demasiado a despesa pública, conforme a OCDE também já observou.
E depois ficamos demasiadamente espantados com o “fosso” e o descrédito político que existem entre a política e o comum dos mortais.
Porque ninguém se lembrou de reduzir o número de deputados.
Ninguém se lembrou de valorizar o seu papel, de permitir um aumento de produtividade legislativa e reguladora nas diversas comissões.
Ninguém se lembrou de criar mais e melhores condições intervenientes para todos os deputados, minimizando o seu carácter de “mais um”.
E não venham com a conversa do funcionalismo público, das pontes que muita gente faz, porque muitos outros (como eu) trabalharam.
Para um órgão da nação, que deveria servir de exemplo em todos os aspectos da vida sócio-económica, cultural e política de Portugal, já que regulamenta e legisla sobre todo os seus quadrantes, nem se deveria dar ao triste fado da assinatura de ponto. Por dever cívico, deveria estar presente. Ponto final.
Qualquer dia ainda veremos o Prof. Cavaco Silva a “passar” o seu cartão de ponto electrónico junto à guarita de entrada do Palácio de Belém, ou o Eng. José Sócrates a preencher um impresso de “dispensa” para poder ir a uma consulta médica.
Haja decoro. Erraram! Não é a primeira vez… e deveriam pedir desculpa ao País, encontrando forma mais correcta de estar no “leme” da nação.
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