é o que me parece mais lógico proceder (e promover) em relação à última reunião do executivo camarário na distribuição dos pelouros e cargos de administração.
Não tenho a presunção de ser melhor ou mais analista do que muitos que, por essa blogoesfera (principalmente aveirense), vão deixando os seus comentários (muitas vezes para desespero dos administradores dos blogues).
Mas tenho a presunção de ser diferente. Porque o que vi e li até agora em nada contribui para o esclarecimento de dúvidas, debate de ideias e conteúdos válidos, análise dos acontecimentos. Do debate válido, passou-se à intriga e à calúnia.
Da capacidade de execução e estratégia de planeamento e desenvolvimento, caiu-se na análise pessoal de quem vai executar ou dirigir (sem sequer ainda terem tido a oportunidade de provar o que quer que seja).
Assim, depois de algumas leituras feitas e conversas off-line tidas após o conhecimento público das nomeações (repito nomeações), a minha reflexão pessoal tem os seguintes pontos analíticos:
Primeiro Facto
O Presidente não ocupa nenhum cargo nas empresas municipais. Assim, pretende ter uma equipa pró-activa, com alguma capacidade de intervenção e não dependente. Por outro lado, e pelo numero reduzido de pelouros, está muito mais disponível para intervir em todas as áreas necessárias.
Segundo Facto
Existiu alguma preocupação com a distribuição dos pelouros, face ao perfil dos vereadores, nomeadamente no que diz respeito à gestão e área financeira (casos de Jorge Greno e Pedro Ferreira). Por outro lado, não me parece necessariamente obrigatório que, em cargos políticos, quem tem a função de vereação tenha que possuir o perfil técnico para o cargo. Penso é que quem for ou quem já ocupar cargos directivos (directores de departamento e divisão, técnicos superiores e profissionais) sejam de facto técnicos competentes e não lugares ocupados pelo chamado perfil tipo ‘cunha’.
Terceiro Facto
A distribuição da vereação (menção honrosa para a coragem política na manutenção da vereadora socialista Eng. Lusitana Fonseca na AveiroDigital) pelas várias empresas municipais - mais do que uma por cada vereador, pode permitir alguma contenção financeira (ao nível remuneratório), aprofundar a realidade das empresas municipais e consolidar a ligação destas com a Câmara.
Quarto Facto (nem tudo é um mar de rosas)
Contrariando o que referi no ponto anterior, quebrou-se a lógica indicada ao não se fundir o PDA com a EMA (realidades complementares) e a primeira não ter ninguém do executivo nos seus órgãos administrativos. Se era para premiar o esforço e empenho eleitoral do Dr. Ulisses Pereira, era possível mantê-lo como vogal e dar o cargo de presidente a alguém do executivo. Aliás como foi bem feito com o Teatro Aveirense, respectivamente entre o Dr. Miguel Capão Filipe e o Dr. Virgílio Nogueira e igualmente coma a EMA, dando lugar a dois vogais não vereadores e a presidência ao Dr. Jorge Greno. É o primeiro tiro no pé.
Quinto Facto (o mar continua a não ser todo de rosas)
Já o referi várias vezes em relação a algumas intervenções públicas do Dr. Élio Maia. Em Aveiro tem que haver vida para além do deficit camarário. Independentemente de essa poder ser a prioridade das prioridades. É que não faz qualquer sentido, para além de ser perfeitamente absurdo, que não se olhe para a mobilidade e a acessibilidade desta cidade, com melhores perspectivas que as que foram até à data feitas.
Se existe uma Empresa Municipal de Mobilidade, como é possível que o vereador escolhido para o pelouro do trânsito e mobilidade (Dr. Capão Filipe) não esteja sequer empossado de um cargo (até dou o benefício da dúvida de ser o presidente) de pelo menos vogal do Conselho de Administração da MoveAveiro?!
Que lapso lamentável de falta de planeamento e ligação entre as empresas municipais e as decisões do executivo. Irá haver, claramente, um conflito de decisões e de gestão. Será que ainda há tempo para alterara este cenário?! A ver vamos.
É irrelevante quem, mas sim como e se bem feito…
É tempo de arregaçar as mangas e se iniciar o trabalho que vai ser duro durante estes quatro anos. Boa Sorte!
Não tenho a presunção de ser melhor ou mais analista do que muitos que, por essa blogoesfera (principalmente aveirense), vão deixando os seus comentários (muitas vezes para desespero dos administradores dos blogues).
Mas tenho a presunção de ser diferente. Porque o que vi e li até agora em nada contribui para o esclarecimento de dúvidas, debate de ideias e conteúdos válidos, análise dos acontecimentos. Do debate válido, passou-se à intriga e à calúnia.
Da capacidade de execução e estratégia de planeamento e desenvolvimento, caiu-se na análise pessoal de quem vai executar ou dirigir (sem sequer ainda terem tido a oportunidade de provar o que quer que seja).
Assim, depois de algumas leituras feitas e conversas off-line tidas após o conhecimento público das nomeações (repito nomeações), a minha reflexão pessoal tem os seguintes pontos analíticos:
Primeiro Facto
O Presidente não ocupa nenhum cargo nas empresas municipais. Assim, pretende ter uma equipa pró-activa, com alguma capacidade de intervenção e não dependente. Por outro lado, e pelo numero reduzido de pelouros, está muito mais disponível para intervir em todas as áreas necessárias.
Segundo Facto
Existiu alguma preocupação com a distribuição dos pelouros, face ao perfil dos vereadores, nomeadamente no que diz respeito à gestão e área financeira (casos de Jorge Greno e Pedro Ferreira). Por outro lado, não me parece necessariamente obrigatório que, em cargos políticos, quem tem a função de vereação tenha que possuir o perfil técnico para o cargo. Penso é que quem for ou quem já ocupar cargos directivos (directores de departamento e divisão, técnicos superiores e profissionais) sejam de facto técnicos competentes e não lugares ocupados pelo chamado perfil tipo ‘cunha’.
Terceiro Facto
A distribuição da vereação (menção honrosa para a coragem política na manutenção da vereadora socialista Eng. Lusitana Fonseca na AveiroDigital) pelas várias empresas municipais - mais do que uma por cada vereador, pode permitir alguma contenção financeira (ao nível remuneratório), aprofundar a realidade das empresas municipais e consolidar a ligação destas com a Câmara.
Quarto Facto (nem tudo é um mar de rosas)
Contrariando o que referi no ponto anterior, quebrou-se a lógica indicada ao não se fundir o PDA com a EMA (realidades complementares) e a primeira não ter ninguém do executivo nos seus órgãos administrativos. Se era para premiar o esforço e empenho eleitoral do Dr. Ulisses Pereira, era possível mantê-lo como vogal e dar o cargo de presidente a alguém do executivo. Aliás como foi bem feito com o Teatro Aveirense, respectivamente entre o Dr. Miguel Capão Filipe e o Dr. Virgílio Nogueira e igualmente coma a EMA, dando lugar a dois vogais não vereadores e a presidência ao Dr. Jorge Greno. É o primeiro tiro no pé.
Quinto Facto (o mar continua a não ser todo de rosas)
Já o referi várias vezes em relação a algumas intervenções públicas do Dr. Élio Maia. Em Aveiro tem que haver vida para além do deficit camarário. Independentemente de essa poder ser a prioridade das prioridades. É que não faz qualquer sentido, para além de ser perfeitamente absurdo, que não se olhe para a mobilidade e a acessibilidade desta cidade, com melhores perspectivas que as que foram até à data feitas.
Se existe uma Empresa Municipal de Mobilidade, como é possível que o vereador escolhido para o pelouro do trânsito e mobilidade (Dr. Capão Filipe) não esteja sequer empossado de um cargo (até dou o benefício da dúvida de ser o presidente) de pelo menos vogal do Conselho de Administração da MoveAveiro?!
Que lapso lamentável de falta de planeamento e ligação entre as empresas municipais e as decisões do executivo. Irá haver, claramente, um conflito de decisões e de gestão. Será que ainda há tempo para alterara este cenário?! A ver vamos.
É irrelevante quem, mas sim como e se bem feito…
É tempo de arregaçar as mangas e se iniciar o trabalho que vai ser duro durante estes quatro anos. Boa Sorte!
3 comentários:
"Se era para premiar o esforço e empenho eleitoral do Dr. Ulisses Pereira..."
Ok. O eufemismo é lindo.
Pelos vistos, é óbvio para todos - inclusive para os apoiantes da actual CMA - que arranjaram um tacho ao Ulisses.
lamentável ... até os apoiantes da Câmara sabem bem a miserável distribuiçãode tachos e tachetas pelos apoiantes de èlio Maia.
Faça o caro Miguel o esforço da análise positiva e ainda assim em 5 pontos teve de escrever 2 negativos!
Ao último anónimo (?!!)
Não tenho a veleidade (nem para tal fui incumbido)de ser o proteccionista da CMA. Vejo e penso pela minha cabeça. Independentemente de me situar politicamente perto ou na mesma cor que a coligação.
Não me interessa se são tachos ou panelas. Interessa-me depois (após algum tempo de trabalho) analisar se os cargos foram exercidos com rigor, ética e pelo desenvolvimento de Aveiro. Aí sim vale a pena reflectir de outra forma.
Qualquer executivo procura, por questões de confiança e proximidade política, entregar cargos a determinadas pessoas. Sempre assim foi e sempre assim será (seja Alberto Souto, Élio Maia ou o Lino de Aveiro). Estar a criticar sem analisar... denegrir a imagem de quem não se conhcee (como já li em muitos sítios - blog's) é que não faz o meu género analítico.
Eu fiz a análise que me pareceu mais correcta. Não tive o propósito de escolher 3 posisitvos e 2 negativos... o que contas quiser fazer.
E os dois factos negativos que escrevi foi porque entendi que não foram uma decisão políticamente correcta. Não pelas pessoas, mas pela sua concepção. O que não invalida que possam surtir efeitos positivos. A ver vamos...
E se quiser voltar a pegar na máquina de calcular- 60% das decisões tomas são positivas.
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