“Debaixo dos Arcos” foi, e ainda é, o primeiro blogue não virtual de Aveiro. Espaço de encontro, “tertúlia” espontânea, “diz-que-disse”, fofoquice pegada, críticas e louvores, ..., é uma zona nobre da cidade, marcada pela história e pelo tempo, onde as pessoas se encontram e conversam sobre "tudo e nada": o centro do mundo...

14 novembro 2005

A primeira hora da verdade. (actualizado)

Enquanto os outros candidatos, confinam as suas ideias presidenciais (alguma ligeira exepção para Manuel Alegre) a críticas a Cavaco Silva, num total vazio de conceitos e projectos concretos para o país, o quase eleito presidente prefere deixar a retórica de lado, orgulhar-se do passado e assumir o futuro do país, aproximar-se dos sentimentos e desejos dos portugueses.
Numa análise clara e concreta à realidade portuguesa, Cavaco Silva promete ser, como presidente, sério, rigoroso e exigente. Três aspectos fundamentais para o desenvolvimento de Portugal. Assim se fala em nome da confiança. E para quem tinha dúvidas, Cavaco Silva convenceu hoje na TVI (que fora as primeiras companhias e big brother's vai tendo, esporadicamente, pontos de interesse). Claro, conciso, realista, transmitiu confiança e mostrou capacidade para ser um ponto de convergência nacional. Assim se caminha para Belém! Enquanto a esquerda continua 'amuada' entre si (e em plena 'guerrilha' interna) e cada vez mais traumatizada com a possível derrota conjunta, o principal opositor de Cavaco Silva poderá ser a 'tradicional' apatia e abstenção eleitoral, que caracteriza o eleitorado português e que face às sondagens e indicadores, na hora de 'colocar a cruz' no dia 22 de Janeiro, desmobiliza. E isso significa votar à esquerda. Até lá 52% chegam!
Actualização
Mário Soares, em Guimarães, numa das suas aparições públicas (resumindo os 'banhos de multidão' a jantares de 300 pessoas) afirmou que vai fazer "uma campanha inovadora e de proximidade com os portugueses". Eis pois as suas ideias chave e objectivos presidenciais: "Cavaco, Cavaco, Cavaco, Cavaco e Cavaco Silva". (pelo menos são 5).
Felizmente para Cavaco Silva, o Dr. Mário Saores ainda não percebeu que não é a ele que o Professor Economista tem que dar explicações, falar e dialogar: é aos portugueses; àqueles que, não sendo candidatos, têm o direito e o dever cívico de votar (eleger).

3 comentários:

Anónimo disse...

A Constança Cunha e Sá deu um triste espectáculo de si própria. Por estes exemplos se vê a "imparcialidade" de alguns jornalistas... Para além do desconhecimento de determinadas matérias e da manipulação dos factos. Ser um bom jornalista não é isto. Uma coisa é colocar dificuldades ao entrevistado, outra é achincalhamento premeditado.

Anónimo disse...

De facto o Cavaco não estava preparado para responder ao fogo cerrado da entrevistadora. Mas para quem estudou na escola comercial nem se saiu muito mal.

Anónimo disse...

A pele do anho

Mesmo deixando que o Senhor dos Tabus tivesse feito as suas próprias perguntas fugindo às que Constança lhe fazia, mesmo Constança abstendo-se de o cercar como fez com Alegre, ainda assim o professor mudo cada vez que abria a boca deixava sair:
Vou perder o meu tempo para informar...
O Presidente que for eleito é-o com o voto de todos os portugueses...
Mais vale nada prometer que não cumprir o que se promete...
O Presidente da República já não serve para ouvir...
E muitas outras jóias como estas.
Começa a perceber-se que o cordeiro despe a pele e que o lobo se prepara para pular.
LNT