Todos os anos (desde 2000(?)) os media lusos, mais concretamente a imprensa escrita, publica e tece considerações abismais sobre o RANKING DAS ESCOLAS (ver, p.ex. Público de 22.10.05).
É estupidificante! É fantasmagórico, porque irreal.
Como é possível que o país se desenvolva, que a educação seja uma prioridade e "um bem de primeira necessidade" (como referiu o presidente Jorge Sampaio na UNESCO, no passado dia 10.10.05), se a elaboração da lista (ranking) classificativa do ensino prestado nas escolas secundárias portuguesas (595) se baseia unicamente na análise estatística dos resultados da 1ª fase dos exames do 12º ano, do ano lectivo anterior?! E nem sequer existe a preocupação de o número de exames (alunos) em análise ser igual para todas as escolas. Como é possível?!
É a 'radiografia' que nos mostra como o sistema de ensino se encontra verdadeiramente moribundo.
Não se tem a mínima preocupação com o desenvolvimento socio-económico e cultural da região onde se situa a escola, a tipologia da comunidade estudantil, etc..
O que se avalia não é a escola como um todo (a sua globalidade), mas sim uma pequena parte (alunos do 12º ano), num determinado 'ponto alto' do calendário lectivo (exames finais).
Não acredito que os Conselhos Executivos das Secundárias aveirenses José Estêvão (66º), Homem Cristo (97º), Jaime M. Lima (206º) e Mário Sacramento (476º), 'trabalhem' em função da classificação do dito ranking ou que em função desta, sejam menos competentes. Assim como não acredito que existam diferenças tão significativas no papel dos docentes.
Curioso este ranking que em 2003 colocava as secundárias Homem Cristo (46º) e José Estêvão (83º) entre as 100 'melhores'(?); em 2004 qualquer uma delas estava ausente daquele patamar e em 2005 voltavam à referência da centena.
Será que tivemos uma 'pausa para café' na educação aveirense? Não houve aulas? Os 'profs.' 'baldaram-se'?! Ou o ranking é uma 'fantochada'...
Sempre tive a noção da diferença clara entre saber e aprender na sua amplitude e o mero resultado pontual de um exame. Ou não vislumbrar a relação lógica entre o sucesso escolar e o 'estrato social' familiar do aluno (com as devidas excepções que confirmam a regra).
Em Portugal, a paixão pela educação é um rol anual (ranking) de asneiras.
É estupidificante! É fantasmagórico, porque irreal.
Como é possível que o país se desenvolva, que a educação seja uma prioridade e "um bem de primeira necessidade" (como referiu o presidente Jorge Sampaio na UNESCO, no passado dia 10.10.05), se a elaboração da lista (ranking) classificativa do ensino prestado nas escolas secundárias portuguesas (595) se baseia unicamente na análise estatística dos resultados da 1ª fase dos exames do 12º ano, do ano lectivo anterior?! E nem sequer existe a preocupação de o número de exames (alunos) em análise ser igual para todas as escolas. Como é possível?!
É a 'radiografia' que nos mostra como o sistema de ensino se encontra verdadeiramente moribundo.
Não se tem a mínima preocupação com o desenvolvimento socio-económico e cultural da região onde se situa a escola, a tipologia da comunidade estudantil, etc..
O que se avalia não é a escola como um todo (a sua globalidade), mas sim uma pequena parte (alunos do 12º ano), num determinado 'ponto alto' do calendário lectivo (exames finais).
Não acredito que os Conselhos Executivos das Secundárias aveirenses José Estêvão (66º), Homem Cristo (97º), Jaime M. Lima (206º) e Mário Sacramento (476º), 'trabalhem' em função da classificação do dito ranking ou que em função desta, sejam menos competentes. Assim como não acredito que existam diferenças tão significativas no papel dos docentes.
Curioso este ranking que em 2003 colocava as secundárias Homem Cristo (46º) e José Estêvão (83º) entre as 100 'melhores'(?); em 2004 qualquer uma delas estava ausente daquele patamar e em 2005 voltavam à referência da centena.
Será que tivemos uma 'pausa para café' na educação aveirense? Não houve aulas? Os 'profs.' 'baldaram-se'?! Ou o ranking é uma 'fantochada'...
Sempre tive a noção da diferença clara entre saber e aprender na sua amplitude e o mero resultado pontual de um exame. Ou não vislumbrar a relação lógica entre o sucesso escolar e o 'estrato social' familiar do aluno (com as devidas excepções que confirmam a regra).
Em Portugal, a paixão pela educação é um rol anual (ranking) de asneiras.
1 comentário:
Grato pelo link. Devolverei na próxima actualização Do Portugal Profundo. E aproveito a oportunidade para o felicitar pelo excelente blogue.
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