"Vão operar-se 'grandes rupturas com os gastos da Câmara'." Assim inicia a entrevista ao Diário de Aveiro (14.10.2005) do presidente-eleito da Câmara Municipal de Aveiro: as segundas palavras após o 'combate' eleitoral do passado (ainda bem recente) Domingo.
A extensão da entrevista e o maior número de questões colocadas (e obviamente de respostas), comparativamente com a entrevista anterior do JN (11.10.2005), tornam mais claras algumas ideias que tinham sido abordadas nas 'primeiras palavras' após a vitória eleitoral, dando-lhe uma forma mais concreta e realista:
A extensão da entrevista e o maior número de questões colocadas (e obviamente de respostas), comparativamente com a entrevista anterior do JN (11.10.2005), tornam mais claras algumas ideias que tinham sido abordadas nas 'primeiras palavras' após a vitória eleitoral, dando-lhe uma forma mais concreta e realista:
- as razões da vitória (para muitos, principalmente para muitos do PS quer local, quer nacional, totalmente inesperada), que se exprimiu por uma maioria na Assembleia Municipal, na Câmara e o na maioria das Freguesias (10 em 14);
- a preocupação com as contas, gastos e e rigor na gestão da câmara, desta vez, com noções mais concretas como a reavaliação de investimentos, a redução de despesas, a reavaliação e reestruturação das empresas municipais (ou pelo menos de algumas);
- a aproximação da câmara aos munícipes atarvés de acções concertadas com as Freguesias;
- a afirmação de medidas concretas para a valorização da cultura: A Casa das Artes e do Conhecimento;
- a (re)valorização industrial e económica do concelho, com a procura de mais investimento e uma relação sólida com a Universidae - Carta Empresarial;
- e alguns exemplos de preocupações com projectos já antigos e esquecidos, como por exemplo, a pista de remo em Cacia - Rio Novo do Principe.
Por outro lado, continuou a faltar transportar para a realidade, concretizando princípios e ideias (mais ou menos abstratas), as preocupações referidas com o Planeamento e notou-se ausência de referência a um aspecto vital nas cidades modernas (pequenas ou grandes) que é a sua Mobilidade e Acessibilidade.
Não basta referir a experiência (que é por muitos reconhecida) de 16 anos à frente da Junta de S.Bernardo, independetemente do mérito na valorização e crescimento daquela localidade. A Câmara é um projecto muito mais envolvente. Resumir o Planeamento a muros mais ou menos desalinhados ou fazer crescer Aveiro para Sul (o que parece óbvio, porque a norte temos água...) tendo apenas como referência a A16 esquecendo a realidade rural daquela extremidade concelhia, não são ideias muito concretas e abrangentes.
Esperemos pelo papel da Sociedade de Reabilitação Urbana e pelo (re)aproveitamento do Projecto POLIS...
Não basta referir a experiência (que é por muitos reconhecida) de 16 anos à frente da Junta de S.Bernardo, independetemente do mérito na valorização e crescimento daquela localidade. A Câmara é um projecto muito mais envolvente. Resumir o Planeamento a muros mais ou menos desalinhados ou fazer crescer Aveiro para Sul (o que parece óbvio, porque a norte temos água...) tendo apenas como referência a A16 esquecendo a realidade rural daquela extremidade concelhia, não são ideias muito concretas e abrangentes.
Esperemos pelo papel da Sociedade de Reabilitação Urbana e pelo (re)aproveitamento do Projecto POLIS...
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